Dezenas de institutos e organizações civis assinaram, nesta sexta-feira, 26, um manifesto pela liberdade de expressão. O grupo argumenta que o Supremo Tribunal Federal (STF), na figura do ministro Alexandre de Moraes, está restringindo direitos constitucionais dos brasileiros.
O documento menciona a decisão do magistrado que determinou buscas e apreensões, bloqueios de contas nas redes sociais e quebras de sigilos bancários de empresários. Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; José Koury, dono do shopping Barra World; José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan; Meyer Nigri, da Tecnisa; Ivan Wrobel, da Construtora W3; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; e Luciano Hang, da Havan, estão entre os alvos.
“Somos contrários a qualquer ideia de golpe contra as instituições e sempre nos posicionaremos contra regimes ou iniciativas totalitárias”, dizem os signatários. “Todavia, não entraremos no mérito de conteúdo das mensagens, pois não se trata aqui de concordar ou não com o que foi dito. A questão é o direito de emitir opiniões e arcar com as consequências legais, caso evoluam para ações ou ameaça iminente, que não foi o caso.”
Em linhas gerais, o grupo pede a extinção dos “inquéritos ilegais”, porque “o Brasil não deseja a volta do abominável delito de opinião”.
Via Revista Oeste