Goiás sempre teve bons representantes na Câmara Federal e na disputa desse ano, o Estado lançou 28 candidatos que figuram entre favoritos e fortes. Desse total, 8 são favoritos, como é o caso da atual deputada Flavia Morais (PDT), que sem o Delegado Waldir Soares (que será candidato a senador), poderá ser a mais votada do pleito de 2022. Em 2018, foi a segunda colocada, com quase 170 mil votos, exatamente atrás do Delegado. Formada em Educação Física, a deputada iniciou sua trajetória política como secretária municipal de Assistência Social de Santa Bárbara de Goiás. Foi deputada estadual na Alego por 2 mandatos consecutivos e na Câmara Federal desde 2011, tem atuado em defesa dos direitos humanos e das minorias, pela Educação e pela Saúde. Tudo indica que caminha para o seu terceiro mandato.
Em seguida aparece a jornalista Silvye Alves (União Brasil). A ex-contratada da TV Record é muito popular e há quem aposte que terá cerca de 150 mil votos ou até mais; comenta-se inclusive que pode se tornar a Delegado Waldir de saia. O União Brasil tende a eleger dois deputados: a ex-apresentadora e o médico Zacharias Calil, que é o terceiro da nossa lista de favoritos. Se os dois forem muito bem votados, o União poderá eleger até três parlamentares.
E por falar no Zacharias Calil, eis um político diferenciado. É do tipo que não dá tapinhas nas costas. Não faz promessas vãs e na eleição de 2018 se elegeu deputado federal, sendo o terceiro candidato mais votado. O médico chegou ao Congresso há pouco mais de três anos, mas já é tratado como “decano”. É respeitadíssimo, permanece popular e com bom nome na praça. Em 2022, há quem postule que tanto pode ser um dos mais votados, com votação acima de 200 mil votos, quanto ter uma votação menor do que há quatro anos. Ele tem o voto de opinião — que tanto pode ser mantido quanto retirado.
Seguindo a lista temos em quarto Jeferson Rodrigues (Republicanos). O deputado federal é a principal aposta do partido no Goiás e da Igreja Universal e muitos dizem que ele é mais do que favorito é já tem cadeira cativa.
Em quinto temos uma figura estreante na política, o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB). Ex-apresentador da TV Anhanguera, filiada da Globo e ex-TV Record. Conhecido nacionalmente por ter sido o primeiro jornalista homossexual assumido a apresentar o Jornal Nacional, decidiu se afastar da televisão para ser candidato com a visão de que não basta criticar a política, mas transformá-la por dentro. Os especialistas dizem que ele deverá ser o mais votado do PSDB e conquistar uma das cadeiras na Câmara Federal.
Na sexta posição de favorito surge Adriana Accorsi (PT). A deputada estadual é apontada como favoritíssima. Há quem aposte que será a mais votada do PT e que terá uma votação extraordinária em Goiânia.
Aparecendo em sétimo temos Coronel Edson (Avante). O militar comandou a operação que caçou e matou o assassino Lázaro Barbosa. Tornou-se popular e, por isso, foi disputado por três partidos. O Avante acabou conquistando o Coronel e é a aposta do partido para ser um dos mais votados.
Para fechar a lista dos favoritos aparece em cena Gustavo Gayer (PL). A respeito do youtuber o que se comenta é o seguinte: tanto pode ter 200 mil quanto 60 mil votos. É uma incógnita. Figura em todas as listas de favoritos do meio político goiano. É bolsonarista convicto é um dos campeões das redes sociais.
Além do favoritos, Goiás ainda tem entre fortes candidatos Adriano do Baldy (PP), Alcides “Cidinho” Rodrigues (Patriota), Celio Silveira (MDB), Dannillo Pereira (PSD), Enio Tatico (Podemos), Francisco Júnior (PSD), Glaustin da Fokus (PSC), Ismael Alexandrino (PSD), José Nelto (PP), Leandro Ribeiro (PP), Lêda Borges (PSDB), Lucas Vergílio (Solidariedade), Magda Mofatto (PL), Major Hugo Christiani (PL), Márcio Corrêa (MDB), Marussa Boldrin (MDB), Professor Alcides Ribeiro (PT), Rafael Gouveia (Republicanos), Rubens Otoni (PT) e Yuri Tejota (Podemos).
Depois de toda essa análise é importante ponderar quatro questões. Primeiro, Goiás só tem direito de ocupar 17 vagas, então isso quer dizer que 11 vão ficar de fora. Segundo, sempre há surpresas eleitorais, como Glaustin da Fokus, em 2018. Portanto, é perfeitamente possível que um candidato não listado entre os favoritos ou fortes — como Daniel da Agrobom (Podemos), Jovair Arantes (Republicanos), Edward Madureira (PT), Rodney Miranda (Republicanos), Sabrina Garcêz (Republicanos) e outros — apareça como eleito. Terceiro, a lista deu destaque para os favoritos com base em opiniões de especialistas, jornalistas e histórico do candidato, além de pesquisas. Quarto, tanto os favoritos, quanto os fortes podem acabar derrotados.
Da Redação