GDF promove onze polos e a força de mais mil profissionais

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Governo anuncia reforços de mão de obra e maquinário para manter equipes por mais tempos nas regiões administrativas 

Quem circula pelas cidades conhece o programa GDF Presente. Trata-se de equipes de diversos órgãos do governo, que numa espécie de força-tarefa constante, realizam serviços como a poda de árvores, recolhimento de entulho, lavagem de paradas de ônibus, operação tapa-buraco, recuperação de meio-fios, entre outras obras. O trabalho é diário e os resultados são visíveis. Só no ano passado, foram centenas de milhares de toneladas de lixo retiradas das ruas e mais de uma dúzia de lixões urbanos desativados. E isto não é nem a metade do volume de trabalho empreendido pelo GDF Presente.

Em 2021, o governo quer mais. Por isso, anunciou a criação de três novos polos de atuação, somando 11 no total. O reforço também virá com mais equipamentos. O parque de serviços do GDF Presente, que hoje conta com 150 máquinas, vai ganhar o apoio de outras 41. Além disto, o programa Renova-DF – encabeçado pela Secretaria de Trabalho – vai colocar mil trabalhadores em capacitação no ramo da construção civil nas ruas para ajudar na execução das atividades do GDF Presente.

“Estamos reestruturando a nossa administração de ponta, que é aquela que atende ao cidadão. Temos 33 cidades e cada uma delas tem as suas características e peculiaridades. Portanto, temos que aprimorar os trabalhos e atendê-las da forma que precisam”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires, durante anúncio das mudanças nesta segunda-feira (8), no estacionamento do Mané Garrincha.  “O GDF Presente é um programa que está se renovando, atualizando a cada dia, a criação desses três polos específicos é uma forma que encontramos para atender a população com mais rapidez e eficiência”, completou o secretário Executivo da Secretaria de Cidades, Valmir Lemos.

Para o secretário de Obras, Luciano Carvalho, “o compromisso de gestão torna esse governo tão eficiente como é, e GDF Presente tem mostrado essa integração e a importância de cuidar das cidades e melhorar a qualidade de vida na porta do cidadão”. Já o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, disse que o programa é um dos principais feitos da atual gestão. “Este governo é de entregas e essa entrega é feita principalmente pelo GDF Presente. Foram dez anos de demanda reprimida nessa área de manutenção de todo o DF e estamos entusiasmados em participar desse processo de resgatar a cidade”, anunciou.

Mais agilidade

Até o ano passado, o GDF Presente contava com sete polos urbanos e um rural, distribuídos entre as regiões administrativas. Neste novo formato, foram criados mais três polos urbanos – chegando a dez –, além do polo rural. Esta divisão busca um trabalho mais ágil nas cidades, que ocorre de acordo com cronograma específico e de forma quinzenal.

Logo, um dos benefícios do novo formato é a redução no intervalo de tempo de trabalho entre as cidades. No GDF Presente, as ações duram 15 dias em cada cidade. Desta forma, os polos maiores demoravam mais para fechar um ciclo de ações.

Um exemplo é o Polo Sul, que se desmembrou em dois. Na antiga formatação, se demorava até 60 dias para fechar uma rodada de trabalhos entre as regiões administrativas do Gama, de Santa Maria, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo e do Riacho Fundo II. Agora, o Polo Sul reúne o Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II), enquanto o Polo Sul II contempla Gama e Santa Maria.

“Com essa mudança a gente ganha na agilidade, por causa da proximidade entre as cidades, além de termos aumentado o número de maquinários. O governo terá uma facilidade maior para trabalhar. O GDF Presente é uma ferramenta muito importante para o DF”, aponta o coordenador do Polo Sul II, Marcos Eduardo.

Fonte: Agencia Brasília 

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